Poesia : O tempo em Olivença
Em Olivença sinto o peso do tempo,
sinto a sua força onde ela mais dói.
Sinto o seu peso como contratempo
na morte da evocação de cada herói
Em Olivença vejo o efeito do tempo,
vejo-o em cada mentira que ele condtrói,
em cada casa caída, em cada "passatempo"
oco, falso, qu´as páginas do passado destrói.
Em Olivença cala-se do povo a memória
em cada imperativo, diz-se, de mudança,
de cada vez que se oculta uma velha glória.
Em Olivença, só não morreu a esperança
de um dia, em liberdade, se contar a História
do passado, dos teus avós, a qualquer criança!
Carlos Luna
Estremoz, Março de 2007
sinto a sua força onde ela mais dói.
Sinto o seu peso como contratempo
na morte da evocação de cada herói
Em Olivença vejo o efeito do tempo,
vejo-o em cada mentira que ele condtrói,
em cada casa caída, em cada "passatempo"
oco, falso, qu´as páginas do passado destrói.
Em Olivença cala-se do povo a memória
em cada imperativo, diz-se, de mudança,
de cada vez que se oculta uma velha glória.
Em Olivença, só não morreu a esperança
de um dia, em liberdade, se contar a História
do passado, dos teus avós, a qualquer criança!
Carlos Luna
Estremoz, Março de 2007